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Angola acolhe técnicos da aviação civil dos PALOP

Luanda acolhe, de 03 a 7 de Abril, o 1º Curso Sobre Planeamento Director da Aviação Civil (CAMP), destinado para técnicos da indústria aeronáutica de cinco Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Trata-se de um projecto conjunto entre a Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) e o Governo da China, para proporcionar oportunidades de formação baseada na qualidade e competência a 500 participantes, nomeados por 60 Estados-Membros em 2022.

O curso está a ser ministrado por especialistas da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), que designou o país para sediar este ciclo de preparação aos desafios do futuro.

A formação é financiada pela China e conta com a participação de 26 técnicos de Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Angola.

A sessão de abertura do encontro foi orientada pela administradora para a Área de Finanças da Autoridade Nacional da Aviação Civil, Rebeca Carlos Manuel, em representação da presidente do Conselho de Administração.

Na ocasião, Rebeca Carlos Manuel lembrou que “nenhum país deve ser deixado para trás”, considerando que “a pretendida comunhão de utilização das rotas aéreas, sugerida pela União Africana (…)”, impor uma progressiva harmonização das competências nacionais e internacionais de garantia a segurança da aviação civil.

Para Rebeca Manuel, a escolha de Angola representa uma grande honra para as autoridades do país e também pelo facto de a partilha de conhecimentos em prol da melhoria do sistema da aviação civil em África, em conciliação com a iniciativa da ICAO, representar uma mais-valia para o sector.

Fernando Coelho, formador indicado pela ICAO, para durante cinco dias ministrar o curso, disse que a intenção é que os participantes possam congregar competências para juntos dos decisores políticos de cada Estado desenvolverem planos directores alinhados com os planos de desenvolvimento locais.

Esta sessão de formação visa capacitar os quadros das Autoridades de Aviação Civil para desenvolver, implementar e actualizar os Planos Directores da Aviação Civil (CAMP).

Para a chefe de Departamento de Gestão Integrada e Desenvolvimento Pessoal da Autoridade Nacional da Aviação Civil, Vivalda Manuel, o encontro visa aprofundar os caminhos para que os países africanos possam conceber o respectivo “Plano Director Maestro da Aviação Civil”, cujo foco é, sobretudo, garantir a recuperação do sector na era pós-pandemia da Covid-19.

“Estamos a trocar experiência, para podermos desenvolver em conjunto os planos da aviação civil nos nossos países”, disse.

Já Erliny Ângelo Ribeiro, vogal da administração e Finanças do Instituto Nacional de Aviação (INAC) de São Tomé e Príncipe, disse que o país conta com a experiência de Angola e espera melhorar o sector da aviação civil a médio-longo prazo.

 

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