Angola abre sede de centro regional de energias renováveis
O Ministério da Energia e Águas inaugura, hoje, o Centro Regional de Energia Renovável e Eficiência Energética na África Central (CEREEAC), num acto em que participa o titular do pelouro, João Baptista Borges, de acordo com uma nota de imprensa.
O documento nota que o centro é uma instituição especializada da Comunidade Económica da África Central (CEEAC), cuja missão é assegurar a coordenação da implementação da política da comunidade sobre as energias renováveis e eficiência energética e promover a criação de um mercado regional integrado e inclusivo para produtos e serviços relacionados.
No acto, as autoridades angolanas entregam a Sede do CEREEAC à Comunidade Económica dos Estados-membros da África Central, prevendo-se a participação de representantes institucionais angolanos, bem como de embaixadores dos Estados membros da Comunidade acreditados em Angola (Burundi, Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo , Gabão, Guiné Equatorial, Rwanda, São Tomé e Príncipe e Chade).
Representantes de parceiros estratégicos, entre eles a ONUDI, IRENA, BAD, Delegação da União Europeia, China, Consulado da Áustria em Luanda, Embaixadas dos Estados Unidos e Japão, Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e também participam no acto de inauguração.
Segundo o documento, o centro resultou da reunião dos ministros responsáveis pela energia dos Estados -membros da Comunidade Económica dos Estados da África Central, realizada a 3 de Junho de 2021, sendo que um dos objectivos foi o de concluir o estudo de viabilidade relativo à criação de uma estrutura dedicada às energias renováveis e eficiência energética na África Central, designado CEREEAC, que conta com o apoio da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI).
Em termos de vantagens para Angola, o centro vai proporcionar o aprofundamento das relações de cooperação na área técnica e sócio-económica no domínio de energia renovável com os Estados da CEEAC, o aumento de produção de electricidade proveniente de fontes renováveis, bem como da interligação das linhas eléctricas nos respectivos territórios, a electrificação transfronteiriça das localidades e dos aglomerados, a estreita cooperação e as relações de vizinhança entre os Estados membros, mediante o desenvolvimento de infra-estruturas que vão impulsionar as actividades económicas e contribuir para o fortalecimento das relações de amizade existentes, entre outras.