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África sofre grande injustiça com efeitos das alterações climáticas, diz Guterres

“A injustiça arde no centro da crise climática e as suas chamas queimam a esperança aqui em África. Este continente representa menos de 4% das emissões globais, mas, apesar disso, sofre alguns dos piores efeitos da subida da temperatura global. Calor extremo, inundações ferozes e dezenas de milhares de mortos devido a inundações devastadoras”, referiu o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, na sua intervenção efectuada hoje, terça-feira, dia 5 de Setembro, na Cimeira de Acção Climática que está a decorrer em Nairobi, capital do Quénia.

“O golpe infligido no desenvolvimento está por todo o lado com crescente fúria e deslocados. Infra-estruturas destruídas e sistemas levados ao limite. Tudo agravado por caos climático que não é da vossa responsabilidade”, frisou.

Guterres referiu ainda a importância das energias renováveis para África. “Este é o momento de juntar os países africanos com os países desenvolvidos, a banca e o sector tecnológico para criar uma verdadeira aliança africana para as energias renováveis. Com acesso adequado a financiamento barato e apoio tecnológico, as renováveis podem potenciar as economias e o desenvolvimento, criar empregos e novas indústrias, podendo ainda levar energia aos 600 milhões de africanos que vivem sem electricidade.”

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