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Bureau Político saúda reconhecimento aos signatários do Acordo de Alvor

O Bureau Político do Comité Central do MPLA, reunido quinta-feira, em Luanda, sob a orientação do Presidente do partido, João Lourenço, saudou a iniciativa para a condecoração dos signatários do Acordo de Alvor.

Os membros daquele órgão de direcção do MPLA encorajaram o Presidente do partido a prosseguir firme na condução de actos que proporcionem a unidade entre os angolanos, apesar do que chamaram de “declarações irresponsáveis, inoportunas e anti-patrióticas do líder da oposição”.
“O Bureau Político do Comité Central saúda o processo de condecorações em curso no âmbito das condecorações do 50.º aniversário da Independência Nacional, com realce para os signatários do Acordo de Alvor”, lê-se no comunicado saído do encontro dos “Camaradas”, que teve como objectivo apreciar e aprovar medidas de reforço da organização e funcionamento das estruturas do partido.
O anúncio para a condecoração dos signatários do Acordo de Alvor, no quadro das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional, foi anunciado pelo Presidente da República, durante a mensagem sobre o estado da Nação, por altura da abertura do Ano Parlamentar.
O Acordo de Alvor foi um instrumento jurídico, assinado em Janeiro de 1975, em Alvor, no Algarve, Portugal, entre o Governo português e os principais movimentos de libertação de Angola, designadamente MPLA, FNLA e UNITA, representados pelos líderes António Agostinho Neto, Holden Roberto e Jonas Savimbi, respectivamente.
O referido Acordo foi estabelecido com o propósito de equilibrar o poder entre os três movimentos, após a obtenção da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.
O anúncio da decisão apanhou, praticamente, de surpresa todos os parlamentares que não hesitaram em se colocar em pé para, de forma demorada, aplaudir o Chefe de Estado pela decisão considerada de grande alcance histórico e de profundo sentimento de tornar a reconciliação nacional um facto perene.
Os membros do Bureau Político reafirmaram, também, o apoio incondicional ao Presidente do MPLA, pela acção na condução dos destinos do partido e do país, manifestando-se solidários com a mensagem sobre o estado da Nação, proferida na Assembleia Nacional.
Além das questões internas, aquele órgão de direcção do MPLA analisou o tema intitulado “Conteúdo local a curto, médio e longo prazo – a Experiência do Sector dos Petróleos”, tendo, a respeito, aprovado e recomendado a sua discussão na 9.ª sessão do Comité Central.
No que as questões internas dizem respeito, o Bureau Político apreciou e aprovou a informação do Secretariado do Bureau Político, relativa às actividades desenvolvidas no segundo quadrimestre de 2025, tal como o relatório de actividades realizadas no mesmo período pela Comissão de Disciplina, Ética e Auditoria do Comité Central (CDEA).
No domínio, ainda, das questões internas, o Bureau Político aprovou a proposta de plano anual de actividades para o ano de 2026, tendo, concomitante, aprovado o orçamento para o referido período.
O órgão abordou, também, no domínio da vida interna do partido, a temática da formação de quadros do partido para os desafios contextuais e do futuro, tendo aprovado o Plano de Revitalização da Escola Nacional do Partido.
Outros temas analisados pelos membros do Bureau Político do MPLA foram os projectos de resolução sobre o preenchimento de vagas no Comité Central, que mereceu a aprovação do órgão.
Os membros tomaram conhecimento sobre o estado de realização do processo orgânico do 8.º Congresso Ordinário da OMA e incentivaram as suas militantes para uma maior inserção e participação.
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