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Ministra da Saúde preocupada com casos de meningite no Huambo

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, mostrou-se, esta quinta-feira, preocupada com a situação epidemiológica da meningite na província do Huambo, ao diagnosticar 24 casos, na sua maioria graves, em Agosto último.

Dados do gabinete local da Saúde indicam para o diagnóstico, entre Janeiro e Junho deste ano, de 151 casos de meningite, dos quais 81 resultaram em óbitos.

A governante, que se encontra nesta região do Planalto Central, com objectivo de avaliar o funcionamento do sector, com foco para áreas de pediatria, farmácia e laboratórios, disse que a província possui uma taxa de mortalidade de menores de 15 anos muito elevada.

“Os casos são muito preocupantes, principalmente pelo facto de os doentes chegam ao hospital já em fase avançada da doença”, disse a ministra, acompanhada por representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), com objectivo de procederem uma avaliação clínica e profunda dos casos, na perspectiva do reforço da segurança epidemiológica.

Por isso, Sílvia Lutucuta anunciou o reforço das estratégias de combate à meningite, através de campanhas de vacinação, enquanto chave para a prevenção da enfermidade.

Disse que a província do Huambo é, neste momento, a que mais preocupa as autoridades sanitárias, daí a necessidade do aumento da cobertura de vacinação, nos próximos dias, com objectivo de imunizar os menores de 15 anos.

Assegurou que a província do Huambo já dispõe de vacinas, para fazer fase a procura em todas as unidades sanitárias, tendo apelado aos pais e encarregados de educação para levarem os filhos à vacina, de modo a preveni-los da doença.

Durante a sua estada de dois dias nesta província, a ministra da Saúde vai constatar o de funcionamento do Hospital Geral local, com foco nas áreas de pediatria, laboratórios clínicos e microbiologia, os hospitais municipais do Huambo e da Caála, assim como o depósito de medicamentos do bairro da Juventude.

A agenda inclui, entre outros trabalhos, encontro com os chefes dos diferentes serviços dos hospitais Sanatório e Geral, bem como do Centro de Medicina Física e Reabilitação “Princesa Diana”, para além audiências conjuntas os responsáveis destas unidades sanitárias e o director do gabinete provincial da Saúde.

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