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Vacinas contra covid-19 valem Prémio Nobel da Medicina 2023

O Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina de 2023 foi atribuído a Katalin Karikó, bioquímica húngara naturalizada norte-americano, e Drew Weissman, investigador norte-americano, pelas suas descobertas “que permitiram o desenvolvimento de vacinas ARN-mensageiro (ARNm) eficazes contra a covid-19”, anunciou esta segunda-feira, dia 2 de Outubro, o Comité do Prémio Nobel no Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia.

“O Prémio Nobel deste ano reconhece a descoberta científica básica que mudou fundamentalmente nossa compreensão de como o mRNA interage com o sistema imunológico e teve um grande impacto na sociedade durante a recente pandemia”, lê-se no comunicado que justificou a decisão dos jurados.

Katalin Karikó, nasceu em Janeiro de 1955, em Szolnok, Hungria. Licenciada em biologia pela Universidade de Szeged (Hungria) em 1978, e doutorada em bioquímica em 1982, começou a estudar as propriedades do ARN mensageiro na universidade húngara. Em 1985, emigrou para os Estados Unidos com o marido e a filha.

Drew Weissman, nascido em Lexington (Massachusetts, EUA), é professor de Medicina na Perelman School of Medicine da Universidade da Pensilvânia e trabalha no domínio do ARN e da sua aplicação no desenvolvimento de vacinas e na terapia genética.

O prémio, no valor de 985 mil euros, será dividido pelos dois e entregue pelo rei da Suécia, numa cerimónia a ter lugar em Estocolmo, capital deste país, no dia 10 de Dezembro, aniversário da morte da Alfredo Nobel.

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