USAID reitera apoio a Angola no combate contra a malária
A representante da Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Joana do Rosário, reiterou (domingo) o apoio da instituição a Angola, no combate contra a malária, com vista a redução significativa de mortes.
A responsável que falava no lançamento da segunda fase da campanha de distribuição de mosquiteiros impregnados com insecticida, sublinhou que em 2006, as autoridades angolanas e dos Estados Unidos da América (EUA), estabeleceram uma parceria para a prevenção e controlo da malária e desde então os EUA já contribuíram com mais de 396 milhões de dólares.
Os investimentos, prosseguiu, continuam e, anualmente, a Administração norte-americana apoia com cerca de dezanove milhões de dólares os esforços do Executivo angolano no combate à malária, por meio de uma série de actividades que incluem compra de medicamentos anti-palúdicos, testes de diagnóstico rápidos, monitoria do comportamento do vector (mosquito) e distribuição de mosquiteiro.
A representante da USAID realçou que, além de salvar vidas e apoiar as comunidades com medidas preventivas, os investimentos ajudam, também, no reforço da capacitação dos profissionais de Saúde.
Acrescentou que o estabelecimento do sistema de informação sanitária e pesquisas operacionais que permitam consolidar os progressos de Angola na luta contra a doença, incluindo o fortalecimento da saúde no país, constam das acções desenvolvidas.
Disse que, para este ano, se prevê, também, o aumento de investimentos na capacitação de Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS), dado o seu importante papel na promoção da saúde preventiva, testagem, tratamento da malária e encaminhamento de casos graves às unidades especializadas.
Para a campanha 2022/2023, a iniciativa do Presidente dos Estados Unidos da América contra a Malária investiu mais de oito milhões de dólares, destinados à compra de mais de quatro milhões de mosquiteiros, para serem distribuídos em cerca de 7,5 milhões de pessoas com alto risco de contrair a malária.