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União Africana realiza programa de redução de riscos no continente

A União Africana desenvolve um Programa de Redução de Riscos em África com o apoio da União Europeia (UE), Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), Fundação de Pesquisa CIMA e do Secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

De acordo com uma informação avançada pela Comissão da União Africana, na página oficial da organização continental, citada pelo jornal de Angola Online, liderada pelo Presidente João Lourenço, o programa teve o primeiro ensaio este mês, na Zâmbia, e compreendeu sessões de treinamento e capacitação para especialistas do Mecanismo do Sistema de Alerta Precoce e Acção Precoce Multirriscos de África.
Além da União Europeia, a unidade de Redução de Riscos de Desastres (RRD) tem, também, o apoio dos Governos da Itália, Dinamarca, Suécia, Noruega e Angola, assim como da Deutsche Gesellschaft fur Internationale Zusammenarbeit (GIZ), em nome da Alemanha.
A Unidade de Redução de Riscos de Desastres (RRD) estabeleceu, também, programas, incluindo o de Resiliência Urbana de África e o Projecto de Resiliência do Sahel.
Para a primeira experiência do programa, executado na Zâmbia, foram seleccionados estagiários da Unidade de Gestão e Mitigação de Desastres (DMMU), Departamento Meteorológico da Zâmbia (ZMD), Autoridade de Gestão de Recursos Hídricos da Zâmbia (WARMA), Programa Mundial de Alimentos do Ministério do Governo Local e Desenvolvimento Rural (MLGRD) e Cruz Vermelha da Zâmbia.
Integraram, ainda, o programa o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Autoridade de Tecnologia de Informação e Comunicação da Zâmbia (ZICTA), Universidade da Zâmbia (UNZA) e da Cooperação de Fornecimento de Electricidade da Zâmbia (ZESCO).
A relevância do programa consiste na redução de perdas em desastres e no desenvolvimento de resiliência, assim como a necessidade, importância e ao funcionamento das salas de situação de alerta precoce, acção multirriscos e as ferramentas e produtos da Sala de Situação.
De acordo com Norman Chipakupaku, coordenador nacional do Gabinete do vice-presidente da Unidade de Gestão e Mitigação de Desastres (DMMU), a Sala de Situação é essencial para o desenvolvimento e a disseminação de alertas precoces de desastres para ajudar a mitigar os impactos destes fenómenos.
O coordenador mostrou-se optimista de que a Sala de Situação vai aumentar a interoperabilidade com os países da região da SADC, tendo enfatizado a posição e o compromisso do Governo da Zâmbia em apoiar a criação e a operacionalização da Sala de Situação. Os representantes da Comissão da União Africana, do secretariado da SADC, da UNDRR e da Fundação CIMA sublinharam, por sua vez, a importância da acção de formação de especialistas do Mecanismo do Sistema de Alerta Precoce e Acção Precoce Multirriscos de África.
A Sala de Situação tem a responsabilidade de fornecer alertas antecipados multirriscos, devendo a produção do “Alerta Antecipado” incluir recomendações fornecidas por especialistas sectoriais na Sala de Situação, uma ferramenta vital para facilitar acções práticas antecipadas.
A Sala de Situação criada na Zâmbia vai funcionar com o Centro de Operações Humanitárias da SADC em Moçambique, dedicado à Região da África Austral, e com a Sala de Situação Continental em Adis Abeba.
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