Três cientistas nucleares repartem Prémio Nobel da Física
Três cientistas nucleares foram nomeados vencedores do Prémio Nobel de Física de 2023, anunciou hoje, terça-feira, dia 3 de Outubro, a Real Academia Sueca das Ciências, na capital sueca, Estocolmo.
A instituição valorizou as experiências de Pierre Agostini, Ferenc Krausz e Anne L’Huillier na “exploração do mundo dos electrões dentro dos átomos e moléculas.”
A academia adiantou ainda que o trio “demonstrou uma maneira de criar pulsos de luz extremamente curtos que podem ser usados para medir os processos rápidos nos quais os electrões se movem ou mudam de energia.”
Agostini, que fez o seu doutoramento em França, é professor emérito de física na Ohio State University, com sede nos EUA; enquanto o húngaro Krausz é afiliado ao Instituto Max Planck de Óptica Quântica, na Alemanha; e a francesa L’Huillier lecciona na Universidade de Lund, na Suécia, sendo a quinta mulher a vencer o Prémio Nobel da Física. Os três irão partilhar um milhão de dólares, o valor prémio.
Os vencedores do Nobel de Química, Literatura e Paz serão anunciados de quarta a sexta-feira, enquanto a economia será anunciada na próxima segunda-feira.
Todas as categorias, excepto a economia, foram estabelecidas no testamento do empresário sueco do século XIX, Alfred Nobel, que fez fortuna com a invenção da dinamite. Os primeiros Prémios Nobel foram concedidos em 1901, cinco anos após a sua morte. O prémio de economia foi criado em 1968 pelo banco central sueco Sveriges Riksbank em memória do Nobel, com os primeiros laureados, Ragnar Frisch da Noruega e Jan Tinbergen dos Países Baixos, anunciados no ano seguinte.