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Transição energética deve acompanhar a revolução digital, defende governante

A segunda conferência da gestão de dados do sector petrolífero, organizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) foi marcada por discussões sobre a crescente importância da gestão de dados digitais na indústria.

O secretário de Estado para os Petróleos, José Barroso, disse que o contexto actual leva a que a transição energética seja acompanhada da revolução digital, tendo destacado as abordagens inclusivas e o secretário de Estado para os Petróleos, José Barroso, disse que o contexto actual leva a que a transição energética seja acompanhada da revolução digital, tendo destacado as abordagens inclusivas e personalizadas para a gestão de dados em Angola.

José Barroso sublinhou que a gestão de dados digitais para os angolanos é também uma transição energética e deve ser inclusiva e justa, levando em conta o ponto de partida de cada país e permitir que cada um desenhe o seu próprio programa para que possa atingir os desígnios que as nações se propuseram a alcançar, ligados à protecção e sustentabilidade ambiental.

O responsável sublinhou que na indústria local e noutras, a gestão de dados é de suma importância, por questões legais do petróleo e gás, na medida em que os gestores são instados, contratualmente, a saber gerir com confidencialidade e cuidado os dados que são partilhados. Estes dados, continuou, são importantes, porque podem conferir vantagens competitivas e têm grande valor para as instituições, particularmente para os estados onde estas instituições funcionam. “Estes dados podem ser considerados ouro e permitem desenvolver as nossas actividades, até os mais pequenos e íntimos eventos, com rigor e conhecimento necessários para que se possa atingir resultados positivos”, sublinhou.

Reduzir os maus efeitos Relativamente à transição energética, o secretário de Estado aclarou que esta vem, exactamente, dizer que é necessário reduzir os maus efeitos para o ambiente e ela pode ser feita de duas maneiras, como a melhoria dos métodos de trabalho do sector petrolífero e ao mesmo tempo adoptar a matriz energética de outras fontes de energia renováveis. O administrador Executivo da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Belarmino Chitangueleca, salientou a importância de se ter uma estratégia eficaz para impulsionar a segurança energética e o acesso a este bem em regiões remotas. Belarmino Chitangueleca reiterou que estes desafios tecnológicos exigem do sector que sejam traçadas estratégias eficazes para garantir a segurança energética de Angola, assim como o desenvolvimento económico.

“A gestão de dados deverá passar para o digital de modo a acrescentar valores e promover o acesso rápido à informação, à automatização do processo de disponibilização de dados aos investidores, assim como incitar a inteligência artificial para estarmos preparados para os desafios de natureza macroeconómica”, disse. Já o director Regional para África Central, Oriental e Austral do Grupo SLB, Miguel Baptista, disse que para a sua instituição, eventos como estes são extremamente importantes, porque criam uma oportunidade de colaboração na indústria relacionados à gestão de dados.

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