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Téte António defende cooperação intensiva com a República do Congo

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, defendeu, sábado, na cidade de Cabinda, a necessidade das Repúblicas de Angola e do Congo continuarem a cooperar intensamente nos mais variados domínios, com vista à protecção de interesses comuns.

O governante, que discursava na cerimónia de abertura da sessão ministerial, no âmbito da reunião bilateral entre a República de Angola e do Congo, que Cabinda acolheu de 7 a 10 do corrente mês, para analisar questões ligadas à Defesa, Segurança e à Gestão de Fronteiras, afirmou que a cooperação que se espera dos dois países tem a ver, sobretudo, nos domínios de Defesa, Segurança Estatal e Pública, “por ser uma área muito sensível que vem clamando por uma cooperação ampla e eficaz entre os dois países, porquanto muitos destes assuntos carecem de solução célere e que devem ser solucionados no âmbito da Comissão Mista”, alertou.

Segundo o ministro angolano das Relações Exteriores, a reunião de Cabinda manifesta, claramente, a vontade política dos dois Governos de materializar, com acções concretas, “os compromissos assumidos com vista a alicerçar-se e alavancar as nossas excelentes relações, sobretudo nos domínios acima destacados pelas duas partes”.

Para o sucesso da cooperação, o ministro Téte António entende ser necessário, acima de tudo, “identificar modelos de intensificação da cooperação entre os dois países vizinhos, com vista a prevenir, preservar, controlar e defender a segurança da nossa fronteira comum, unindo esforços na luta contra a imigração ilegal e a regulação do fluxo migratório, combate ao tráfico de drogas, de seres humanos, contra o terrorismo, crimes contra fauna e flora e ambientais, entres outros males que afectam, negativamente, as nossas comunidades económicas”, sublinhou.

O chefe da diplomacia angolana informou, por outro lado, que, não obstante as medidas que têm sido tomadas pelos órgãos de Defesa e Segurança dos dois países no domínio da prevenção e combate aos delitos transfronteiriços, “a situação de segurança ao longo da fronteira comum ainda inspira alguns cuidados”, porquanto, reforçou, grande parte da linha de fronteira encontra-se desguarnecida, o que a torna permeável a qualquer tipo de acções ilícitas.

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