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Telemóveis e máquinas fotográficas serão proibidos nas cabines de voto em Moçambique

O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) de Moçambique, vai proibir o uso de telemóvel e máquinas fotográficas nas cabines de voto nas eleições gerais de 9 de Outubro.

De acordo com uma instrução, é decidida a proibição do uso do telemóvel e máquinas fotográficas nas cabines, bem como o “porte de carteiras, mochilas e outros objectos similares, durante as operações eleitorais, por parte dos sete membros da mesa da assembleia de voto.”

“O uso do telemóvel deve ser feito fora da sala onde foi constituída e funciona a mesa da assembleia de voto, de modo a não perturbar o decurso normal das operações eleitorais”, lê-se ainda no documento, datado de 26 de Setembro, sendo que apenas se admite a excepção do uso do telemóvel pelo presidente da assembleia de voto, “sempre que tiver necessidade de estabelecer contacto” com o STAE.

A directiva visa a materialização de uma deliberação da Comissão Nacional de Eleições (CNE), sobre a “restrição do uso de telefone, proibição de porte de carteiras, mochilas e outros objectos similares durante as operações eleitorais” nas mesas das assembleias de voto.

Moçambique realiza a 9 de Outubro as sétimas eleições presidenciais, às quais já não concorre o actual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos, em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.

Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, de acordo com dados da CNE.

Concorrem à Presidência da República Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o maior partido da oposição; Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM); terceiro partido mais representado no parlamento; e Venâncio Mondlane, ex-membro e ex-deputado da Renamo, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), movimento sem representação parlamentar.

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