
Reserva Alimentar ‘segura’ preços da cesta básica
A constituição da Reserva Estratégica Alimentar (REA) trouxe gnahos importantes para os angolanos, contribuindo para o abrandamento dos preços dos principais produtos da cesta básica, nos últimos seis meses.
A afirmação é do director municipal de Promoção do Desenvolvimento Económico Integrado de Viana, Dorivaldo Adão, que, em declarações ao Jornal de Angola, acentuou que a inflação apresenta uma “tendência decrescente”, desde 2021, mantendo-se, assim, na ordem dos dois dígitos, com uma redução de 27,03% para 26%, em Julho de 2022.
Dorivaldo Adão defendeu a necessidade de criação de pontos de ligação, entre as zonas de produção e os centros de consumo, nos 164 municípios do país, e adiantou que, havendo subsectores logísticos, suportados por uma legislação adequada, o foco tem de estar na atribuição de tarefas, a fim de se garantir o cumprimento das atribuições relacionadas com a regulação, supervisão e fiscalização de todo o processo logístico.
Dorivaldo Adão defendeu que o Executivo deve dar continuidade às medidas de política económica, para a consolidação do crescimento económico, com um envolvimento robusto do sector não petrolífero, devendo o sector privado assumir o papel de líder no crescimento da economia.
“Com foco no sucesso da REA, o Governo aprovou um crédito de cerca de 24 mil milhões Kz para despesas de reabilitação e expansão das infra-estruturas de apoio à gestão da REA”, sublinhou Dorivaldo Adão, que disse ser fundamental a existência de uma aposta séria na agricultura familiar, nos esforços voltados para o aumento da produção nacional, “garantindo assim uma diversificação económica de facto”.
O responsável deu ênfase ao facto de a diversificação económica gerar empregos, combater a exclusão social e melhorar a condição de vida das famílias.
A REA foi criada com o objectivo de regular o mercado, equilibrar a oferta e a procura de bens, influenciando a baixa de preços essencialmente de produtos da cesta básica.