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Presidente João Lourenço recebe Corpo Diplomático na tradicional cerimónia de Ano Novo

Ao princípio da noite desta terça-feira, dia 23, teve lugar no Palácio Presidencial a tradicional cerimónia de cumprimentos ao casal presidencial por parte dos diplomatas estrangeiros acreditados em Angola.

Chefes de missões diplomáticas e consulares, representantes de organizações internacionais do Sistema das Nações Unidas e outros funcionários equiparados estiveram no Salão Nobre do Palácio Presidencial a desejar próspero Ano Novo ao Presidente João Lourenço e esposa, a Primeira Dama Ana Dias Lourenço.

Findo o momento no Salão Nobre, os diplomatas foram conduzidos até aos jardins do Palácio Presidencial onde aconteceu a troca de discursos, com a decana do corpo diplomático a falar em nome dos colegas e o Chefe de Estado a usar da palavra logo a seguir.

Paz em África necessária em Desenvolvimento

No sua intervenção João Lourenço destacou as prioridades de desenvolvimento traçadas por Angola “com a construção de importantes infra-estruturas rodoviárias, portuárias, aeroportuárias e energéticas, com realce para a conclusão das obras de construção do novo aeroporto internacional de Luanda, assim como a concessão do Corredor do Lobito.”

Depois, falou da importância da paz e reconciliação em África, particularmente nas zonas em conflito como a República Democrática do Congo, a República Centro-Africana, Moçambique e Sudão, “promovendo várias iniciativas voltadas para a resolução dos conflitos que assolam estes países, onde vislumbramos sinais encorajadores que nos animam a prosseguir até que seja alcançada a paz e a estabilidade.”

Conquistas internas

Posteriormente, lembrou que “as conquistas internas alcançadas por Angola no plano material terão uma sustentabilidade mais duradoura e sólida se tudo isto se processar dentro do quadro da construção do Estado Democrático e de Direito, no âmbito do qual demos sequência a algumas das grandes preocupações da nossa nação, que têm a ver com a melhoria e consolidação dos direitos, liberdades fundamentais e garantias dos cidadãos, da transparência na governação e proximidade governativa, o combate à corrupção e à impunidade, bem como a necessária independência e harmonia entre os diferentes poderes do Estado.”

Ucrânia, Gaza e Clima

Já no final da intervenção, João Lourenço abordou a necessidade de se conseguir uma paz urgente na Ucrânia e na Faixa de Gaza. “O mundo não pode aceitar que a lei do mais forte prevaleça sobre a ordem internacional estabelecida, que se rege por princípios aceites por todos os Estados membros das Nações Unidas e que, sem recurso à força das armas, têm toda a liberdade e o direito de lutar pela sua reforma com vista a uma melhor adequação à realidade do mundo de hoje, bem diferente daquele saído do fim da Segunda Guerra Mundial.”

A terminar, lembrou os compromissos com o Clima “que obrigam a todos os nossos países a agir individual e colectivamente para as cumprir e atingir as metas definidas em matéria de protecção ambiental e de transição energética, esperando que os fundos anunciados possam ser efectivamente disponibilizados.”

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