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Moçambique assume o seu lugar no Conselho de Segurança da ONU

Moçambique substituiu, ontem, terça-feira, o Quénia no Conselho de Segurança da ONU. A grande prioridade, nos próximos dois anos – período durante o qual será membro não permanente do Conselho de Segurança – é a luta contra o terrorismo.

“Vamos lidar muito com o terrorismo”, disse o embaixador moçambicano na ONU, Pedro Comissário.

Moçambique tem vindo a combater uma insurreição islamista na sua província nortenha de Cabo Delgado nos últimos cinco anos. Segundo dados oficiais, o conflito já deslocou mais de um milhão de pessoas e matou cerca de 4.000 outras. Pedro Comissário adiantou que o país iria também insistir em reformas no Conselho de Segurança para responder às “preocupações africanas.”

“É necessário prestar atenção à reforma do Conselho de Segurança para reflectir as preocupações africanas, uma região que tem sofrido injustiça histórica. Não temos nenhum membro permanente no Conselho de Segurança”, disse Comissário.

O Conselho de Segurança tem cinco membros permanentes – os Estados Unidos da América, Rússia, França, Reino Unido e China – e 10 membros não permanentes, estes últimos têm assento durante dois anos.

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