Luanda: um símbolo de estabilidade e recuperação económica
No regresso ao trabalho, após a pausa natalícia, Luanda retoma a actividade económica, regular, num país que é um exemplo de resiliência e tenacidade. As perspectivas económicas são animadoras, mas também de outras latitudes da África Austral, como Moçambique, vêm sinais positivos. Um testemunho do site BNN que aqui reproduzimos.
Os luandenses retomam o ritmo regular de trabalho, num clima de recuperação e estabilidade económica, que se sente igualmente noutros países da África Austral.
Um bom indicador da resiliência económica de Angola é o desempenho estável do sector petrolífero. Apesar dos desafios e perturbações globais, prevê-se que a produção petrolífera do país estabilize em cerca de 1,3 milhões de barris por dia até 2025, uma projeção que reflecte o forte empenho do Executivo em manter a sua posição como um actor importante no sector energético global.
Entretanto, o gigante do transporte marítimo internacional – Maersk – prepara-se para retomar as suas viagens no Mar Vermelho, num sinal de reforço da confiança na estabilidade da região e na sua capacidade para enfrentar perturbações, como os ataques dos rebeldes Houthi no Iémen.
É um sinal encorajador da resiliência da região e da sua prontidão para recuperar o seu lugar na rede comercial global.
Também noutras latitudes da África subsaariana há uma tendência de recuperação económica. Moçambique está a reiniciar projectos onshore, incluindo o importante projecto de GNL na Área 1. Com um orçamento previsto de 20 mil milhões USD, dispõe e uma capacidade de expansão de até 43 milhões de toneladas por ano e constitui um marco para esta região, antecipando um forte aumento da actividade económica.
O regresso à regularidade em Luanda surge assim como mais do que um simples regresso ao trabalho. É uma demonstração de tenacidade, um farol de esperança e recuperação num mundo que luta contra a mudança e a adversidade. É uma história de resiliência.