Livro “Kissangua Agridoce” nas bancas de Lisboa
“Kissangua Agridoce” é o mais novo livro de poesia da escritora angolana Isabel Ferreira que vai ser lançado em 2023, em Angola.
Em declarações nesta terça-feira, ao Centro de Articulação com a Diáspora (CAD), em Lisboa, Isabel Ferreira salientou que a obra já está a disposição do público em Portugal, desde o passado dia 16 do mês em curso e em Angola pode ser lançado também tão logo sejam concluído os preparativos para tal, no decurso de 2023.
O livro, com mais de 200 páginas, é uma antologia poética, que se caracteriza como um livro polisemico onde o leitor pode beber, retirar várias leituras, sentir-se identificado com alguns poemas e naturalmente também ver em si um mote exemplificativo da vida sentimental.
Segundo a autora, o livro leva o leitor a saborear bebidas agradáveis ou não.
“Kissangua Agridoce é ainda uma homenagem a Joana Cafrique, a mulher iluminada que eu considero ser a Dilia Fraguito, pelo seu talento, pela forma como ela vê a vida positiva, serena, transbordante de amor”, salientou.
De acordo com a escritora, colocar a obra no mercado representa vitória, e que conseguiu com ajuda de Deus e a solidariedade que caracteriza os angolanos.
Salientou que o público pode esperar um livro que agrada, que mantém actualizado e é actual em qualquer parte do mundo pela temática por ser diversificada, onde se fala de política, amor, ternura, desespero, fala das coisas que um ser humano passa, bem como aborda sobre a imigração.
Isabel Ferreira, salientou que o livro antes de ser impresso foi lido por três personalidades ligadas a academia, a professora Catedrática da Universidade de Curitiba (Brasil), Rosangela Rauen, o jornslista angolano Carlos Gonçalves e da artista plástica carioca Elenira Vasconcellos que também é autora da capa, na contracapa.
Por sua vez o português Artur Patrício, enalteceu a coragem da autora Isabel Ferreira.
” É preciso coragem para estampar em palavraa a verdade numa tela branca. É preciso estar em paz com o passado, enfrentar o presente e construir o futuro de cabeça erguida, é sentir as marcas da vida e amar cada sentimento que nos ferve o sangue nas veias em cada respiração”, refere Artur Patrício.
A escritora nasceu em Luanda aos 24 de Maio de 1958. Licenciou-se em direito, em Angola, e em dramaturgia na Escola Superior de Teatro e Cinema de Amadora, Portugal.
Do seu repertório constam os livros de poesia: “Laços de amor”, “Caminhos Ledos”, “Nirvana” e “A margem das palavras”. Em prosa tem publicado “Fernando D`aqu” e “O guardador de memórias”.