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IGAPE avalia operacionalidade de empreendimentos agrícolas alienados

Uma delegação do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) está a avaliar, em Malanje, o grau de operacionalidade e a identificar os constrangimentos nas fazendas Pungo a Ndongo e Quizenga, que foram privatizadas desde 2016, no âmbito do PROPRIV.

Em declarações à imprensa, o chefe do Departamento de Privatizações do IGAPE, João Sionguele, disse que  os trabalhos visam o acompanhamento do Estado junto dos novos gestores para constatar os constrangimentos.

O responsável lembrou que um dos grandes objectivos do Programa de Privatizações é garantir  a operacionalização dos activos, tendo em vista a produção de bens e serviços para a população.

No primeiro dia de trabalho na fazenda Pungo a Ndongo,  João Sionguele mostrou-se satisfeito com os resultados da produção em curso, apesar de alguns constrangimentos, com particular destaque para a estiagem, que tem afectado a produção prevista.

“Estamos satisfeitos em saber que a unidade agrícola está operacional e a empregar muitos jovens. Diante dos constrangimentos reportados, vão ser identificados mecanismos  para superar as dificuldades, após um encontro com os gestores e analisar o que  dentro das estratégias do Executivo se pode fazer para a dinamização da actividade agrícola e garantir a operacionalização da Fazenda”, disse.

Volvidos quatro anos, desde o lançamento do IGAPE, frisou, foram já privatizados cerca de 92 activos, e com base no acompanhamento das unidades, o balanço tem sido satisfatório.

Frisou ser necessário trabalhar com os gestores para que as unidades tenham sustentabilidade para garantir a produção de bens e serviços.

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