Heróis da Independência merecem gratidão eterna
Os heróis combatentes da luta pela Independência, paz e garantia da soberania nacional merecem a gratidão eterna dos angolanos, reiterou, segunda-feira, em Luanda, o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado.
Ao prestar declarações aos jornalistas, após presidir ao acto de içar da bandeira, no Museu Nacional de História Militar, seguido da deposição de uma coroa de flores, no Monumento ao Soldado Desconhecido, em alusão às celebrações dos 49 anos de Independência, referiu que Angola é, hoje, uma nação una e indivisível, graças à bravura dos heróis combatentes pela liberdade nacional.
O ministro de Estado disse que o 11 de Novembro é uma data que deve servir de reflexão para todos os angolanos, partindo dos feitos já alcançados e dos desafios a serem concretizados.
O país, frisou Francisco Furtado, é chamado a trabalhar para continuar a manter um país íntegro e de paz, apto para proporcionar o desenvolvimento económico, social e cultural, visando o bem-estar de todos os angolanos, em particular o da juventude.
O responsável referiu, ainda, que não existe maior honra de um povo, senão a de homenagear o “suor e o sangue” derramado pelos heróis combatentes, que participaram na conquista da Independência de Angola.
“Para nós, foi a maior honra dar o máximo para a conquista da Independência, em que muitos dos companheiros sacrificaram vidas a favor da liberdade. É motivo de orgulho e de eterna gratidão a todos que deram o seu melhor, para uma Angola íntegra 49 anos depois”, ressaltou Francisco Furtado.
No que diz respeito à situação económica do país, o ministro de Estado salientou que o desenvolvimento de Angola é visível, apesar do longo caminho que há pela frente, no qual a juventude deve assumir o seu papel.
Os jovens, segundo Francisco Furtado, têm muito para fazer e, acima de tudo, devem ter a consciência de que nada é fácil e nada se alcançou ou alcança com o imediatismo, tendo sublinhado que os três movimentos que lutaram pela liberdade nacional, fizeram-no com sacrifício, dedicação e orgulho à pátria.
O ministro de Estado encorajou, ainda, os jovens a terem, em primeiro lugar, consciência de que o país, para ser o que é, exigiu das gerações anteriores muito patriotismo, responsabilidade, disciplina e organização.
“É preciso que a juventude de hoje tenha, acima de tudo, espírito e sentido de sacrifício e uma atitude resiliente, capaz de garantir uma nação próspera, evitando o imediatismo, o vandalismo ou outras acções, que põe em perigo a ordem pública”, disse.