Filipe Zau quer maior aposta na formação do sector hoteleiro
O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, reconheceu quarta-feira, em Luanda, que o sector do turismo no país começa a “ganhar espaços significativos com o nascimento de novas infra-estruturas” e, por isso, “é chegada a hora de apostar fortemente na formação e na capacitação de quadros para melhor atendimento e trabalho”.
As declarações de Filipe Zau foram proferidas durante o acto inaugural do Hotel Continental Horizonte, localizado no distrito urbano da Maianga, bem no coração da capital angolana, tendo destacado, entre outros assuntos, o trabalho do Executivo na melhoria de várias infra-estruturas, como a energia e água, saneamento, policiamento, internet, estradas secundárias, factores que “dinamizam o sector”.
Filipe Zau também avaliou o impacto que pode causar as significativas melhorias, realizadas nos últimos tempos, nas áreas de hotelaria e de resorts: “Uma verdadeira aposta para a atracção de investimentos”.
“Os hotéis, pensões, residenciais e resorts são locais de passagem temporária de turistas e que, à partida, terão de ter competências de saber receber bem quem os visita ,seja do interior ou do exterior do país, ajudando, assim, a melhorar ambiente de negócios”, sublinhou.
Em relação a inauguração do Hotel Continental Horizonte, o titular da pasta da Cultura e Turismo reconheceu que “preenche o bom gosto de quem o contempla, embora que, o maior desafio, será sempre o de manter a qualidade de serviços, senão mesmo, superar as expectativas no acto inaugural”.
A nova unidade hoteleira é o 75ª associado da Associação dos Hotéis e Resorts de Angola, na categoria de 4 estrelas. Num investimento de 53 milhões de dólares, o Hotel Continental Horizonte dispõe de 168 quartos 13 dos quais com categorias de suítes, um restaurante, três bares, três salas de reuniões e uma de conferências. Quanto à empregabilidade, a unidade garantiu 200 postos de trabalho, dos quais 130 homens e 70 mulheres.
“Todos estes factores têm contribuído para a criação de condições do turismo, não só dentro como fora do pais”, frisou Filipe Zau, sublinhando que o investimento no “sector começa efectivamente a delinear-se.