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Etiópia: Amnistia Internacional pressiona autoridades para esclarecimento de assassínios em massa

A Amnistia Internacional (AI) apelou às autoridades etíopes para que lançassem uma investigação “imparcial” sobre o assassinato, no mês passado, de mais de 400 membros de um grupo étnico minoritário na região de Oromia, no noroeste do país.
Os assassinatos mostraram o “total desrespeito pela vida humana” dos atacantes, refere um novo relatório da organização divulgado na quinta-feira, dia 21.

A responsabilidade foi imputada ao grupo armado Exército de Libertação Oromo (OLA, sigla em inglês), mas as autoridades também foram criticadas por não terem respondido com a rapidez suficiente à violência. As forças governamentais chegaram horas depois de os atacantes terem partido apesar de terem sido informados do ataque muito antes, de acordo com testemunhas citadas no relatório. O OLA negou ter levado a cabo os ataques, o que, segundo afirmou, foi obra de um grupo de milícias criado pelo governo.

A AI apelidou as mortes de “massacre insensível” e foi seguida – duas semanas depois – por ataques semelhantes num distrito diferente da região.

As autoridades prometeram tomar medidas na sequência dos dois ataques e comprometeram-se a conduzir investigações. Mas muitos analistas levantam dúvidas sobre a independência de uma investigação liderada pelo governo.

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