Estados Unidos disponibilizaram mais de 1,2 milhões de dólares no combate à Covid-19 em Angola
O Governo norte-americano disponibilizou mais de 1,2 milhões de dólares, nos últimos três anos, em assistência ao covid-19 em Angola, permitindo a formação de mais de 240 técnicos no país.
“Esta assistência incluiu a aquisição de materiais de apoio aos técnicos de laboratório angolanos, a aquisição de equipamentos para detecção de doenças e a implementação de programas de garantia de qualidade”, disse esta quinta-feira, 5 de Outubro, a ministra conselheira da embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola, Mea Arnold.
A responsável, que falava em Luanda, na cerimónia de encerramento do projecto do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos EUA (CDC, na sigla inglesa) de apoio à resposta de Angola à pandemia, referiu que todos os apoios reforçaram a fiabilidade dos resultados dos testes.
Mea Arnold assinalou êxitos das acções do CDC em Angola, no período da pandemia, nomeadamente a distribuição de mais de 20 mil testes e meios de colheita de amostras, formação especializada de mais de 420 técnicos em procedimentos de biossegurança e testagem do covid-19, realçando que “o apoio melhorou o controlo da pandemia e a capacidade de resposta do laboratório nacional e outras doenças emergentes”.
A implementação de um sistema de informação em dois laboratórios ajudou a organizar a gestão e rapidez da entrega dos resultados dos testes, a realização de mais de 375 descontaminações de laboratórios e a doação de equipamento científico para apoiar futuros testes.
Dez laboratórios e 17 secções de testes moleculares angolanos foram igualmente inseridos em programas de garantia de qualidade externa, no âmbito deste projecto do CDC implementado nos últimos três anos em Angola.
“Estes sucessos não poderiam ter sido alcançados sem a colaboração de todos os nossos parceiros, tais como o Instituto Nacional de Investigação em Saúde, Laboratório Regional de Benguela, laboratórios civis e militares e outros que trabalharam para melhorar o diagnóstico e a resposta ao covid-19”, observou a ministra conselheira, que garantiu que o seu país vai continuar a colaborar com as instituições governamentais angolanas, actores internacionais e parceiros para a melhoria da saúde de todos os angolanos.