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Equipa da ONU ajuda na avaliação primária do naufrágio na Ilha de Moçambique

O porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephane Dujarric, disse, ontem, dia 9, que “uma equipa, que inclui representantes da ONU em Moçambique, foi enviada para a área [onde no domingo ocorreu o naufrágio que causou a morte de perto de 100 pessoas] para trabalhar numa avaliação primária e apoiar os esforços de resposta das autoridades nacionais”.

Falando, em Nova Iorque, no briefing diário da organização, Dujarric disse que a ONU “reitera a sua vontade de apoiar o Governo na sua resposta a catástrofes.”

Entretanto, em comunicado, a Coordenadora Residente das Nações Unidas e Coordenadora Humanitária para Moçambique, Catherine Sozi, disse que está profundamente triste com a morte das vítimas do naufrágio, muitas delas crianças.

As autoridades de Maputo anunciaram também ontem a constituição de uma comissão de inquérito para averiguar as causas do naufrágio e encontrar formas de evitar situações semelhantes.

Após a sessão do Conselho de Ministros, o porta-voz, Filimão Suaze, disse que o Governo agradece a solidariedade “e apela aos familiares, vizinhos e população em geral para continuarem a prestar apoio, sempre que necessário e nas condições possíveis”.

A embarcação que, no domingo, naufragou e fez 98 vítimas mortais, na Ilha de Moçambique, tinha capacidade para transportar 13 pessoas, mas na altura do incidente estavam a bordo 130.

As vítimas do naufrágio fugiam de Lunga para a Ilha de Moçambique seguindo um boato de um surto de cólera. A maioria das vítimas foi a enterrar na Ilha de Moçambique e no posto administrativo de Lunga.

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