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Desminados 131 hectares no município de Quipungo

Mais de 30 engenhos explosivos e mil fragmentos metálicos foram removidos, esta semana, no município de Quipungo, 150 quilómetros a Leste da cidade do Lubango, pelos sapadores do Centro Nacional de Desminagem (CND), disse, segunda-feira, o chefe da Brigada de Desminagem da Região Sul.

António Camongo explicou que a operação está a ser feita para preparar a área destinada à construção da maior central fotovoltaica da região Sul. Até ao momento, contou, estão disponíveis, para a implementação do projecto, 131 hectares, dos 692 previstos, nas localidades do Kalueyo, arredores da sede, onde os agricultores locais evitavam utilizar a área para lavoura por suspeita de minas.
Apesar das dificuldades provocadas pela densa vegetação, nevoeiro, enxurradas, entre outros obstáculos naturais, disse, as acções de constatação, marcação e limpeza das áreas projectadas para a instalação de infra-estruturas públicas decorreram a bom ritmo.
O Jornal de Angola apurou ainda que o projecto fotovoltaico em fase preparatória de execução está projectada para gerar até 150 megawatts de energia limpa e vai estar interligado com o sistema eléctrico da central hidroeléctrica da Matala, que abastece, actualmente, as províncias da Huíla e do Namibe.
De realçar que o Centro Nacional de Desminagem está a remover os engenhos explosivos em vários pontos da Região Sul, desde o ano passado, em especial no traçado barragem do Gove (Huambo) – Matala (Huíla) e arredores do Complexo Turístico da Tundavala.
Os dados disponíveis atestam que mais de 38.000 metros quadrados estão agora livres de minas na localidade de Nompaka, arredores do Complexo Turístico da Tundavala, que haviam sido instalados no período do conflito armado, para a protecção das antenas da empresa Angola Telecom.
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