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Defendida a dimanização do turismo cultural na Lunda-Norte

O governo da Lunda-Norte está a criar condições para, dentro de dois anos, permitir que a cidade do Dundo ganhe o estatuto de Capital da Cultura do país, como resultado da concretização dos projectos gizados, a médio prazo, com realce para a construção da Aldeia Sona.

O facto foi revelado essa Terça-feira, pelo director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, José Pinto, sublinhando que além da Aldeia Sona, o Governo trabalha na qualificação e requalificação de todos os espaços históricos, mineiros e naturais, localizados nos principais pólos turísticos locais, com vista a viabilização da intenção de tornar a Lunda-Norte no maior destino cultural do país.

Inscrito no Plano Estratégico da Cultura, através de um programa que se consubstancia em modelos de boas práticas, o projecto tem como objectivos sustentáveis nos quais se realça a construção da Aldeia Sona e a projecção do Monumento Diamante.

Com financiamento da Fundação Brilhante, braço social do subsector dos diamantes, o aldeamento turístico e cultural, denominado “Aldeia Sona”, será implementado dentro de um ano e contará com 90 unidades (caserna em forma de círculo), de tipologias T1 e T2, quatro campos de ténis, duas quadras para a prática de basquetebol e igual número de futebol, além de espaços verdes.

O mesmo vai contar, igualmente, com uma escola de artes, uma igreja, uma casa protocolar, um espaço para rituais como Mukanda (iniciação masculina), Cikwmbi (iniciação feminina), Mungonge-Cyiwila (nível alto do Mukanda) e três jangos.

Avançou ainda que prevê-se a construção de um monumento diamante na localidade de Fucauma, no município do Cambulo, com vista a transformar a zona num satélite do turismo.

A construção do memorial visa eternizar a descoberta das primeiras sete pedras de diamantes em Angola, no longínquo ano de 1912.

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