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Cultura promove emprego e crescimento

O Programa de Governação 2022-2027 prevê que o sector cultural e criativo seja um factor de promoção de crescimento económico estruturado e sustentável, capaz de estimular uma ampla diversidade artística, género e modo de expressão, reflexo da diversidade do mosaico étnico-cultural e da unidade nacional.

A previsão é reiterada numa declaração do Bureau Político do MPLA, por ocasião do Dia da Cultura Nacional,  que hoje se assinala. No documento, o órgão de cúpula do MPLA, em nome de todos os militantes, simpatizantes e amigos do partido, saúda efusivamente a celebração da data, no espírito de unidade nacional e com reflexo nos ideais e aspirações do Presidente Agostinho Neto, para quem “a cultura corresponde, em cada etapa, uma forma de expressão e de concretização de actos materiais”.

O Bureau Político do partido no poder manifesta a necessidade patriótica de preservação da pluralidade cultural e do património histórico angolano, como fontes de fortalecimento da nossa identidade e memória colectiva, do fomento de uma consciência nacional e da cidadania.

O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, considerou, ontem, em Luanda, que o discurso proferido pelo Primeiro Presidente, António Agostinho Neto, na União dos Escritores Angolanos (UEA), a 8 de Janeiro de 1979, por ocasião da tomada de posse dos corpos gerentes daquela instituição, traça as linhas orientadoras de afirmação dos valores de identidade dos angolanos.

Em declarações à Rádio Nacional de Angola por ocasião do Dia da Cultura Nacional, que hoje se assinala, Filipe Zau afirmou que, naquele discurso, Agostinho Neto traçou o seu pensamento estratégico em relação à edificação da cultura nacional, que tem a ver com o sentido de unidade nacional, com destaque à diversidade.

“Deixou, sobretudo, uma ideia extremamente forte, de que as línguas africanas de Angola devem ser tomadas em conta para o desenvolvimento económico e social do país, que não devemos nos cingir na língua oficial e de escolaridade que é a Língua Portuguesa, mas também trabalhar com outras línguas de convívio”, sublinhou.

O acto central do Dia da Cultura Nacional , que decorre sob o lema “Identidade, diversidade e cultura da angolanidade”, começa com a deposição de uma coroa de flores no sarcófago do Primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, seguido dos discursos do ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, e do governador de Luanda, Manuel Homem.

Estão, igualmente, previstas actuações do grupo coral Líricos, Kina Ku Moxi, Poeta dos Pés Descalços e da cantora Yola Araújo.

O Dia da Cultura Nacional foi instituído em Novembro de 1986, sete anos depois do discurso proferido pelo Primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, na União dos Escritores Angolanos (UEA), a 8 de Janeiro de 1979, por ocasião da tomada de posse dos corpos gerentes daquela instituição.

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