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Biden promete visitar Angola e destaca importância da parceria entre os dois países

O Presidente norte-americano defendeu a importância da parceria entre Angola e os Estados Unidos, e prometeu visitar o país africano. Washington agradeceu “a voz de princípios” de João Lourenço.c

“Encontramo-nos num momento histórico”, disse Biden a Lourenço, no início de uma reunião entre ambos os líderes na Casa Branca.

Questionado por um jornalista se visitaria Angola, Biden respondeu: “Já estive lá e voltarei”.

O chefe de Estado norte-americano prometeu visitar África este ano, quando recebeu os líderes do continente africano em Dezembro passado, mas a Casa Branca recusou-se repetidamente a dizer quando Biden faria a viagem e não há indicações de que acontecerá antes de 2024.

O encontro guiou-se pelos princípios da Cimeira de Líderes EUA-África, em particular no que diz respeito à forma como os Estados Unidos e as nações africanas podem continuar a trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios regionais e globais, segundo o comunicado divulgado no passado domingo pela Casa Branca.

O encontro dos dois Presidentes pretende assinalar os 30 anos de relações diplomáticas e abordar os próximos passos para aprofundar a cooperação bilateral nos sectores do comércio, investimento, clima e energia, e o desenvolvimento da Parceria para Infraestrutura e Investimento Global (PGI) para o Corredor do Lobito, que ligará Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia aos mercados globais.

Poucas horas antes de Joe Biden receber na Casa Branca o homólogo angolano, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, John Kirby, agradeceu a Angola o papel na promoção de soluções para conflitos.

“O Presidente está grato a Angola pela sua voz de princípios, em termos do conflito na Ucrânia, e pelo papel que o Presidente Lourenço está a desempenhar para promover soluções para os conflitos também lá”, disse o porta-voz numa conferência de imprensa.

Ainda de acordo com John Kirby, Luanda e Washington estão a expandir a sua cooperação económica a “uma velocidade recorde”, incluindo a procura por investimentos adicionais através da PGI, de forma a construir “infraestruturas sustentáveis e de qualidade que ajudem a ligar Angola aos mercados globais”.

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