A oposição pôde finalmente entrar na corrida, quatro anos após uma controversa reforma do código eleitoral que impediu, nas últimas eleições, a validação das listas da oposição e que gerou protestos e confrontos entre manifestantes e polícia, com a detenção de opositores e jornalistas.

Assim, nas eleições de 2019, só dois partidos próximos do Presidente Patrice Talon, a União Progressista e o Bloco Republicano, tiveram a possibilidade de se apresentar e houve uma abstenção em massa de quase 73% dos eleitores. Na altura, a oposição e organizações da sociedade civil denunciaram uma deriva autoritária do poder, num país que era, até então, considerado como um exemplo.

Desta vez, há quatro partidos próximos do Presidente Patrice Talon – a União Progressista, o Bloco Republicano, a União Democrática para um Benim Novo e o Movimento das Elites para a Emancipação do Benim. Três outros estão na oposição: as Forças Cauris para um Benim Emergente, o Movimento Popular de Libertação e Os Democratas, partido do antigo Presidente Thomas Boni Yayi que participa no escrutínio pela primeira vez.