ANPG e EXXONMOBIL atingem produção acumulada de 2,5 mil milhões de barris de petróleo no bloco 15
O feito alcançado soma-se ao histórico de sucesso daquele activo que conta com 18 descobertas comerciais, o que o torna numa das concessões offshore mais bem-sucedidas da África Ocidental, diz a ANPG.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) de Angola e o grupo empreiteiro do bloco 15, operado pela ExxonMobil Angola, atingiram o marco histórico de 2,5 mil milhões de barris de petróleo de produção acumulada, anunciou a concessionária nacional, lembrando que a primeira produção aconteceu há 20 anos, a partir do FPSO Xikomba.
Segundo um comunicado da ANPG, o feito alcançado soma-se ao histórico de sucesso daquele activo que conta com 18 descobertas comerciais, “o que o torna numa das concessões offshore mais bem-sucedidas da África Ocidental”.
Para o presidente do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, este marco alcançado no bloco 15 demonstra que Angola mantém um bom potencial de produção de petróleo e gás, pelo que a concessionária nacional com os seus parceiros tudo farão para que o sector continue a ser rentável e a contribuir para o desenvolvimento da Nação.
“Vamos manter a aposta na proximidade com os investidores e com todos os stakeholders, na utilização de tecnologia inovadora e no fomento de uma força de trabalho nacional altamente qualificada”, garantiu Paulino Jerónimo.
Por sua vez, a directora-geral da ExxonMobil Angola, Melissa Bond, ressaltou que a produção acumulada de 2,5 mil milhões de barris “é uma prova da dedicação e do trabalho árduo” dos trabalhadores, dos prestadores de serviços e parceiros da empresa no bloco 15. “É mais um exemplo do compromisso da ExxonMobil com o desenvolvimento contínuo da região”, apontou a responsável.
Devido à crescente maturidade dos campos do bloco 15, o foco actual, realça a ANPG no comunicado, consiste em maximizar a recuperação dos recursos remanescentes por meio da optimização da produção, utilização de avanços tecnológicos e redução de emissões.
Recorde-se que o bloco 15 colocou em funcionamento cinco FPSOs em seis anos, estabelecendo com isso o tempo de execução mais rápido na África Ocidental e um dos mais rápidos da história da indústria.
A produção teve como referência o arranque do FPSO Xikomba em 2003, seguida pela aplicação da estratégia “Projectar Um, Construir Vários” dos FPSOs Kizomba A, em 2004, Kizomba B, em 2005, e duas no Kizomba C (Mondo e Saxi-Batuque), em 2008.