Angola participa no Conselho dos Direitos Humanos da ONU
Angola participa, desde esta segunda-feira (27), no segmento de alto nível, no quadro da 52° sessão do Conselho dos Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que decorre de forma presencial e virtual, em Genebra, Suíça.
No encontro, que decorre até quinta-feira (2), a delegação angolana é encabeçada pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, que deverá discursar no evento na próxima terça-feira.
A par do ministro Marcy Lopes, integra a comitiva angolana, entre outras entidades, o Representante Permanente de Angola junto da ONU, em Genebra, Margarida Izata.
Em nota, os Serviços de Comunicação Institucional e Imprensa da Missão Permanente de Angola junto da ONU, em Genebra, refere que a sessão de abertura, decorreu na manhã de hoje, e contou com a participação do Presidente da Assembleia Geral, Václav Bálek, e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
O documento, a que a ANGOP teve acesso, destaca, igualmente, a presença do Alto Comissário para os Direitos Humanos, Volker Turk, e o Chefe do Departamento Federal dos Negócios Estrangeiros da Confederação Suíça, Ignazio Cassis, na qualidade de representante do país anfitrião.
A 52° sessão do CDH é a primeira do ano, e mais de 121 dignitários participam do evento, entre os quais, o Chefe de Estado da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi.
O segmento de alto nível é constituído pelo debate geral à volta da actualidade nacional e internacional sobre a promoção e a protecção dos direitos humanos, o multilateralismo e a cooperação internacional neste domínio.
A agenda do segmento inclui a discussão anual relacionada com a integração dos direitos humanos, consagrada ao tema “Uma reflexão sobre cinco anos da juventude da ONU 2030: Mapeamento, um plano para os próximos passos”.
Completam a agenda o painel bienal sobre a pena de morte, a reunião sobre o direito ao desenvolvimento e o painel sobre o fundo voluntário para a Revisão Periódica Universal (UPR).
Ao nível do segmento geral, o CDH prevê analisar 85 relatórios sobre diferentes questões temáticas no âmbito dos direitos civis, políticos, económicos, sociais, culturais, bem como situações de direitos humanos.