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Angola assume vice-presidência da UCCLA

Angola foi eleita vice-presidente da Assembleia Geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa para o biénio 2022/2023.

A eleição do país ocorreu em Lisboa, na XXXVIII assembleia geral da UCCLA, realizada nos últimos dois dias em Portugal.

Para Manuel Homem, que participou no evento enquanto membro das cidades capitais da UCCLA, Angola vai continuar a trabalhar para manter viva a chama da organização.

De acordo com a fonte, o cargo fará com que o país tenha mais responsabilidades em cooperar na realização e aproximar os diferentes projectos existentes nas cidades.

Ressaltou que a organização tem facilitado que projectos desenvolvidos nas diferentes cidades sejam transmitidos em outras. Igualmente, disse, tem servido de mecanismo de aprendizagem da governação local. A UCLA Permite também que diferentes autarcas e presidentes adquiriam conhecimentos de como é feita a gestão autárquica entre os cidadãos.

Frisou ser do conhecimento de todos que Angola caminha para esse desiderato. Considerou ainda a UCCLA como um mecanismo de articulação dos municípios que tem permitido a troca de experiências e projectos, permitindo o crescimento inteirado das mesmas.

Por outro lado, Lisboa criou um movimento juvenil que é organizado pela Igreja Católica e que permitirá a participação de jovens de todo mundo. Angola, enquanto vice-presidente da organização, tem também a incumbência de promover a participação de jovens angolanos nesse grande movimento mundial da juventude que acontece em Lisboa. Toda via, tem esta missão como tem outras também de ajudar na realização da próxima assembleia da UCLA que acontece em 2023 na Fortaleza São Miguel, em Luanda.

Salientou que a UCCLA tem programas de capacitação de quadros que permitem aos membros participarem em formações nas cidades que compõem a organização, permitindo adquirir conhecimentos, criar competências de gestão ao nível dos municípios.

Disse ainda existirem projectos na área de urbanismo e que no encontro também foram aprovados como mecanismo que permite um maior conhecimento do planeamento do território.

Segundo o governante, Brasil propôs, na sessão, a adesão do mecanismo da institucionalização do modelo de gestão do território que foi acolhido e Angola, com os desafios que tem nas cidades, nomeadamente, na gestão do urbanismo e do território sairá a ganhar com esse princípio.

Referiu que as maiores preocupações das cidades são comuns e têm a ver com a capacidade de gestão dos munícipes, actualmente mais exigentes.

Todas as capitais membros da UCCLA têm desafio da mobilidade urbana, do saneamento do meio e saneamento básico.

Luanda participou no encontro com representantes dos municípios do Cazenga, Belas e Icolo e Bengo, aceites como membros da UCCLA .

Durante dois dias, os presidentes das câmaras municipais e governos provinciais das capitais dos países de língua portuguesa, trocaram impressões e reforçaram os laços de amizade e de cooperação que os une.

A UCCLA foi fundada a 28 de Junho de 1985, pelas cidades de Lisboa, Luanda, Macau, Bissau, Praia, Maputo, Rio de Janeiro e São Tomé e Príncipe. É dirigida actualmente pelo Angolano Vítor Ramalho.

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