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Altos funcionários da região da SADC discutem orçamento para 2024-2025

A situação financeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), nomeadamente o orçamento para 2024-2025 e a mobilização de recursos feita através da captação de fundos, foram os principais temas abordados na sessão de trabalhos de peritos, revelou a porta-voz da reunião do Comité Permanente dos Altos Funcionários da organização regional, que decorre desde segunda-feira, em Luanda.

Em declarações à imprensa, Beatriz Morais esclareceu que os temas analisados pelos peritos vão ser posteriormente apresentados em debate na reunião do Conselho de Ministros, a decorrer entre os dias 10 e 11 do mês em curso, no Hotel Intercontinental.

Além da situação financeira e a mobilização de recursos, disse, foram também passados em revista a situação alimentar e nutricional na região, assim como os relatórios do Comité de Finanças e dos Recursos Humanos.

“A outra preocupação também diz respeito à necessidade dos Estados-membros mobilizarem contribuições para apoiar as missões de paz da SADC, quer em Moçambique, quer na República Democrática do Congo (RDC)”, referiu Beatriz Morais,  salientando que as contribuições são essenciais para a implementação da agenda de paz e segurança na África Austral.

De acordo com a porta-voz, a informação sobre a operacionalização da Universidade de Transformação da SADC, a transformação do Fórum Parlamentar foram também, entre outros, os tópicos analisados durante a reunião.

Questionada sobre o contributo de Angola na SADC, relativamente à sustentabilidade e à industrialização, Beatriz Morais destacou que o país como Estado-membro tem cumprido os objectivos preconizados pela organização regional.

“Angola, como Estado-membro, tem estado a cumprir. Há uma agenda que está determinada pelo Secretariado da SADC, e os países seguem através da implementação de projectos e programas”, disse.

A porta-voz explicou que em função dos assuntos aprovados, o Secretariado elabora a agenda e propõe antes aos Estados-membros um pronunciamento e, de seguida, encaminha o programa ao Comité Permanente para discussão. “Nesta reunião, saem várias recomendações que são depois submetidas aos ministros” dos 16 países que integram a SADC, acrescentou.

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