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ONG Kimbo Liombembwa leva 27 crianças para tratamento na Alemanha

Vinte e sete crianças da província do Huambo, que padecem de situações clínicas complexas, deverão ser transferidas, nos próximos dias, para a Alemanha, a fim de darem seguimento ao tratamento médico/medicamentoso.

Trata-se de uma iniciativa da organização não-governamental angolana “Kimbo Liombembwa”, em parceria com a Internacional Friendesdof, com primazia para crianças que carecem de tratamento complexo nas especialidades de urologia, ortopedia, traumatologia e dermatologia.

Constam ainda pacientes com problemas de maxilofacial, queimaduras graves, estomatologia e outras doenças de difícil tratamento em Angola.

A informação foi prestada hoje pelo responsável da organização Kimbo Liombembwa, Gabriel Quintas, quando falava à estação emissora provincial do Grupo Rádio Nacional de Angola, sobre os procedimentos administrativos dos abrangidos.

O responsável disse estarem já inscritas 14 crianças, das 27 previstas, enquanto outras 13 aguardam por procedimentos administrativos, entre os quais a emissão do Bilhete de Identidade e do passaporte.

Referiu que os preparativos da viagem estão na fase final, enquanto a triagem médica acontece no próximo dia 26, na capital angolana (Luanda).

Gabriel Quintas disse que as inscrições decorrem de forma satisfatória com ajuda do Instituto Nacional da Criança (INAC) e da Igreja Católica, principalmente na emissão dos documentos, bem como do Hospital Geral do Huambo, que tem a responsabilidade de seleccionar as patológicas de tratamento complexo.

Adiantou que a falta de celeridade no tratamento dos documentos está ligada na não obtenção do Bilhetes de Identidade, de forma atempada por alguns pais e encarregados de educação, o que está a ser solucionado pelo INAC, com base nos relatórios médicos do Hospital Geral para aquisição dos passaportes.

Fez saber que as crianças ficam no estrangeiro num período mínimo de seis meses, independentemente do tipo de tratamento e depois de curados, chegam ao país para inserção na vida social.

Gabriel Quintas lembrou que a Kimbo Liombembwa existe há mais de 20 anos no país, tendo já apoiado mais de 600 crianças da província do Huambo de tratamento médico/medicamentoso na República da Alemanha, numa parceria com organização Internacional Friendesdof, com primazia para os mais vulneráveis.

Nesta altura, disse, seis crianças encontram-se na fase final do tratamento médico na Alemanha, que poderão chegar ao país em Outubro próximo, por estarem já curados das suas doenças.

Explicou que a organização envia crianças dos zero aos 11 anos de idade para tratamento médico/mediamento.

Com sede em Luanda, a Kimbo Liombembwa – Aldeia da Paz para a Criança, foi criada em Janeiro de 2001, como uma ONG Angolana de âmbito nacional, com fins humanitários e não lucrativos, focada na realização de actividades no domínio da saúde, educação, cultura e outras actividades afins.

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