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Uma bióloga na vice-Presidência da República

A futura vice-Presidente de Angola fez carreira na área científica, em particular em botânica. depois de se ter licenciado em Biologia na Universidade Agostinho Neto. É desde 2020 secretária de Estado para as Pescas, do Ministério da Agricultura e Pescas.

Esperança Costa, vice-presidente de Angola para os próximos cinco anos, foi eleita nas eleições gerais de 24 de Agosto, pelo MPLA.

Esperança Maria Eduardo Francisco da Costa nasceu em Luanda e estudou biologia na Universidade Agostinho Neto, onde se licenciou em 1985. Entre 1983-1984 passou pelo Centro de Botânica do Instituto de Investigação Científica em Lisboa, Portugal. No seu regresso a Luanda, foi nomeada assistente de biologia vegetal em sua universidade, em 1986, tornando-se chefe do Departamento de Biologia.

A Vice-Presidente da República, Esperança Costa, possui um doutoramento em Fitoecologia (Universidade Técnica de Lisboa, 1991-1997), mestrado em Produtividade Vegetal (Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa – 1990-1992), licenciatura em Biologia (Faculdade de Ciências, Universidade Agostinho Neto – 1978-1985), além de ter feito ensino médio no Liceu D. Guiomar de Lencastre, Nzinga Mbandi, em Luanda (1972-1978).

É desde 2020 secretária de Estado para as Pescas, do Ministério da Agricultura e Pescas. Foi directora do Centro de Botânica da Universidade Agostinho Neto (2010-2020), directora nacional da Expansão do Ensino Superior do Ministério do Ensino Superior (2007-2010), vice-reitora para a Expansão Universitária da UAN (2002-2007), tendo coordenado no âmbito das suas funções a implementação de várias instituições de Ensino Superior em diversas províncias do país, e da constituição das 5 universidades públicas.

Fundadora do Centro de Botânica da UAN. Vice-directora de Assuntos Científicos na UAN (1997-2002), coordenadora nacional da Rede de Estudos de Biodiversidade (SABONET) da SADC, ponto focal para África Austral da Rede Internacional de Ciências (IFS), membro do Grupo de Trabalho do BENEFIT, responsável pela parte de formação da corrente fria de Benguela para Formação, professora titular da UAN.

Destaca-se, igualmente, na “folha de serviço” de Esperança da Costa, de 2009 a 2012, ter sido consultora para a Biodiversidade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de 2008 a 2012 consultora da ministra do Ambiente, entre 1999 e 2005 consultora do Ministério das Pescas e Ambiente.

Participou, também, de projectos relevantes, nomeadamente, coordenadora do mestrado em Agronomia e Recursos Naturais da Faculdade de Ciências Agrárias, que funcionou na Huíla.  Parceria UAN e Universidade Técnica, Lisboa. Participou da coordenação da implementação da Academia de Pescas, do Namibe, coordenadora da Criação do Centro de Botânica da Faculdade de Ciências.

A biografia partidária destaca-se, entre outras funções, a de fundadora, em 2006, do Comité de Especialidade dos Ecologistas e Ambientalistas; coordenadora do Grupo Técnico da Biodiversidade; Membro do CAP número 2 Rangel. Membro do Comité Central do MPLA, membro do Grupo de Acompanhamento do Secretariado do Bureau Político à província do Huambo; coordenadora do Grupo de Acompanhamento da OMA à província do Huambo; Membro do Bureau Político do MPLA; Membro da Direcção da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades de Angola (APDCA).

Entre 1986 e 1990, Esperança Costa desenvolveu o Herbário de Luanda e tornou-se o representante angolano na African Biosciences Network (ABN), depois de participar de uma reunião da ABN em Harare, Zimbábue, sobre gestão florestal.

 

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