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Camponeses deram início à colheita de algodão na Baixa de Cassanje

Os camponeses do município do Kunda-Dya-Baze, província de Malanje, mostram-se satisfeitos com a retoma da produção do algodão na região da Baixa de Cassanje, cuja campanha de colheita arrancou no dia 12 de Agosto.

Com o início da campanha, os camponeses perspectivam colher, em 50 hectares, cerca de 100 toneladas de algodão, que serão compradas pela empresa privada Investimentos e Participações (IEP), proprietária da indústria Textang II e responsável pela produção da referida cultura na região.

Alguns produtores são unânimes em afirmar que vão, com todas as forças, voltar a aceitar essa aposta, e com essa iniciativa do Governo honrar os heróis da Baixa de Cassanje que se bateram pela melhoria das condições de vida da população na era colonial.

O regedor do Kunda-Dya-Baze, José Vunge, considera que, com os títulos de concessão de terra recebidos, os camponeses estão motivados a produzir em grande escala para garantir o auto-sustento das suas famílias e contribuir para o desenvolvimento do município.

Para a retoma da produção de algodão, o Governo provincial procedeu à entrega de títulos de concessão de terras às primeiras 50 das 300 famílias camponesas que beneficiaram de dois hectares cada.

A aposta na produção em grande escala pretende reduzir a dependência do país. Angola gasta, anualmente, mais de 12 milhões de dólares com a importação de algodão.

A região da Baixa de Cassanje, que congrega os municípios de Marimba, Kunda-Dya-Baze, Quela, Cahombo e Kiwaba Nzoji, dispõe de uma área reservada de 250 mil hectares para a produção do algodão. O ciclo de produção desta cultura varia entre 120 a 150 dias.

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