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Benguela acolhe a rubrica “Tarde de palavras e versos”

“A reflexão sobre a produção literária infanto-juvenil” foi o tema do encontro realizado, no último fim-de-semana, em Benguela, pela Brigada Jovem de Literatura, com a prelecção do linguista Bernabé Kacupa e do escritor Garcia Pedro Teleka.

Aproveitando o lançamento e venda da obra infantil intitulada “O Menino Katumbo”, o encontro visou instigar uma geração que lê e que busca nos livros lições lúdicas para levar a criança a conhecer mais sobre a oralidade, os contos e sobre os alupolos na tipicidade africana.

Segundo o delegado provincial da Brigada Jovem de Literatura de Angola em Benguela, o encontro já é uma prática reiterada, mas que carece da equação coadjuvante para “levarmos a bom porto a excelência e a eficácia da literariedade na construção da personalidade infantil”, disse, acrescentando que o espaço deve ser um prisma que contribua para a transformação social.

Elias Ukuahamba disse que a teoria e a prática são dois predicativos que devem ser advérbios de companhia para mitigar condutas adversas.

Todavia, sublinhou, as associações culturais continuam no tudo e no nada, fazer já não é verbo.

“Outrossim, aos pais peticionamos a simpatia cultural para perpetuar os valores éticos e cívicos, acima de tudo, e tornar as nossas comunidades mais conservadoras em relação aos bons hábitos e costumes da ancestralidade”, defendeu.

Reforçou que “o livro abarca conhecimentos, é um mundo velho que traz novas ideias para os ideais da nossa Angola”.

Literatura infantil

Elias Ukuahamba, o delegado da Brigada Jovem de Literatura de Angola em Benguela, reconheceu haver, também, um défice de produção de literatura infanto-juvenil.

Segundo ele, é preciso que junto da instituição de tutela  se crie um ciclo vertical de formação na área.

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