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PR advoga mais investimentos no sector energético da SADC

O Presidente da República, João Lourenço, advogou esta sexta-feira, dia 14, em Gaborone, Botswana, mais investimentos por parte dos Estados-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África da Austral (SADC), visando a industrialização da região.

João Lourenço discursava no encontro com altos funcionários do Secretariado executivo da SADC, no quadro da visita à sede da organização, na qualidade de Presidente em exercício da comunidade.

Disse que é dever dos Estados-membros explorar ao máximo o grande potencial energético de que a região dispõe, mobilizando linhas de financiamento para a implementação de projectos de construção de barragens hidroeléctricas, eólicas e fotovoltaicas, bem como de linhas de transporte da energia produzida em alguns países para outros.

O Chefe de Estado explicou que Angola vem aumentando consideravelmente a oferta de energia eléctrica através da construção de centrais de energia eléctricas e parques fotovoltaicos, dispondo já de um considerável excedente que deve ser colocado ao dispor da região, para ajudar a suprir a crise energética que alguns dos países da SADC enfrentam.

“Daremos um passo importante em matéria de integração regional se os nossos países mobilizarem recursos financeiros para a construção de linhas de transmissão de energiaeléctrica para a região, por via da rede de distribuição da rede da África Austral”, sublinhou.

Noutra parte da sua intervenção, o Presidente da SADC disse que a mobilização de recursos financeiros para a ampliação e construção de infra-estruturas rodoviárias deve estar no centro das atenções dos membros, para o sucesso das trocas comerciais.

De acordo o líder da SADC,  a região deve procurar desenvolver um plano de construção de infra-estruturas robustas e de ampliação e melhoramento das já existentes, que permitam a interligação dos países, por forma a colher os benefícios recíprocos das potencialidades de cada um dos países membros, dentro de um quadro de complementaridade e de vantagens mútuas.

Destacou o papel que a facilitação do comércio inter-regional assume como factor de progresso e desenvolvimento, pelo que se deve prestar especial atenção à simplificação de processos que levem ao normal funcionamento da zona de comércio, de modo a aproximar-se dos índices estabelecidos no Protocolo de Integração Regional.

“A mobilização de recursos financeiros para a ampliação e construção de infra-estruturas rodoviárias deve estar no centro das atenções, para o sucesso das trocas comerciais entre os países da região”, exortou.

 

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