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Médicos grevistas moçambicanos ameaçados de morte

A denúncia foi feita na Assembleia Geral extraordinária – efectuada este domingo, dia 20 de Agosto – da Associação dos Médicos de Moçambique (AMM): Alguns membros da direcção da instituição estão numa lista de figuras a abater. As palavras são do presidente da AMM, Milton Tatia, que aproveitou para anunciar o prolongamento da greve do sector por mais 21 dias, a partir de hoje.

Foi no final de AG que o presidente da AMM tornou pública a informação e fez a denúncia: “Decidimos prolongar a greve por mais 21 dias nos moldes em que vínhamos exercendo anteriormente, ou seja, com a prestação de serviços mínimos para que a nossa população não sofra mais.” E acrescentou: “Temos conhecimento que foi dada uma ordem superior, aquelas ordens superiores que não têm rosto nem nome, para que os três membros da direcção da AMM fossem abatidos. Estamos a falar de mim, o presidente; do vice-presidente, Dr. Paulo Samo Gumo; e do Secretário-Geral, Dr. Napoleão Viloa.”

Face ao braço que ferro que já dura há alguns meses, Nilton Tatia, pediu a intervenção do mais alto magistrado da nação, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi.

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