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Exploração de nióbio em Angola permitiu construir mais de 490 residências e vai gerar 500 empregos

Um projecto de exploração de nióbio – um dos minerais mais raros e valiosos do mundo – no sudoeste de Angola deverá gerar cerca de 500 postos de trabalho, segundo José Grande, director adjunto da Sociedade Niobonga – Comércio Geral, a empresa de propriedade chinesa que detém os direitos de exploração.

A Niobonga investiu há dois anos cerca de 100 milhões de dólares para iniciar os trabalhos de exploração na província da Huíla e está destinada a explorar reservas de 19 milhões de toneladas desse mineral raro utilizado no fabrico de turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis e centrais eléctrica, bem como para a produção de ligas de aço de supercondutores.

Na fase inicial da prospecção, foram criados cerca de 200 empregos directos e foram construídas residências para 499 famílias de trabalhadores.

A reserva de Niobonga, que está distribuída por uma área de 443,53 quilómetros quadrados, está estimada em cerca de 19 milhões de toneladas. A preços correntes, o nióbio vende-se por 45 000 dólares por tonelada.

A área tem outros recursos minerais como diamantes, quartzo e ouro, entre outros, já identificados em mapas geológicos de Angola.

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