Dívida pública sai de 134 para menos de 60% do PIB em dois anos

Manuel Nunes Júnior, que interveio no Fórum de Negócios Angola – Espanha, que contou com a presença dos Chefes de Estado, João Lourenço, e do Rei Felipe VI, disse que o rácio da dívida pública, face ao PIB, vai continuar a baixar, tendo em conta o crescimento económico que o país tem registado, com menos necessidade de endividamento, pelo facto de estar a viver com superávites fiscais. “As nossas contas internas e externas estão equilibradas”, destacou.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica salientou que o país conseguiu sair de “uma longa” recessão económica que, como referiu, durou cinco anos, levando muita gente para o desemprego e provocado o encerramento de várias empresas. “Foi um período muito difícil que nós atravessamos”, lembrou.

Manuel Nunes Júnior fez saber, igualmente, que a inflação, no país, também tem estado a diminuir, tendo saído de cerca de 41 por cento, em 2016, para menos de 15 por cento, em finais de 2022. A tendência, em relação a este indicador, prosseguiu, é que o mesmo continue a baixar nos próximos tempos.

“O que nós precisamos, agora, é de manter o crescimento económico, aumentar a produção nacional, intensificar e acelerar a diversificação da economia nacional, diminuir as importações e diversificar as nossas exportações”, realçou. Manuel Nunes Júnior, admitindo, no entanto, tratar-se de um desafio difícil, complexo, que leva tempo, mas que já começou.

“Por isso, os investimentos espanhóis são bem-vindos. Há muitas áreas e oportunidades que Angola oferece no domínio empresarial”, assegurou o ministro de Estado para a Coordenação Económica aos empresários espanhóis, destacando que Angola conta com os empresários espanhóis no processo de construção de um país próspero e desenvolvido.