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Diamantífera Yetwene investe 23 milhões Kz para dinamizar agricultura familiar

O Projecto Mineiro Yetwene investiu, só em Dezembro de 2022, 23 milhões Kz aplicados na preparação de um campo agrícola com dez hectares de terra.

A operação incluiu a aquisição de meios de trabalho para o fomento da agricultura familiar junto das comunidades residentes ao longo do perímetro de concessão diamantífera.

Localizado na comuna do Camissombo, município do Lucapa, na província da Lunda-Norte, o Projecto Mineiro Yetwene desenvolveu a iniciativa como acção de responsabilidade social e gestão ambiental sustentável da empresa.

Com o mesmo, beneficiou cinco associações agro-pecuárias, formadas por dez integrantes cada do bairro Samulambo. Segundo a chefe de departamento de sustentabilidade do Projecto Mineiro Yetwene, Lisângela da Silva, além da entrega de dois hectares de parcela de terra a cada uma, as associações receberam também materiais como enxadas, catanas, charruas, carros-de-mão, fertilizantes, sementes e tudo mais necessário para o desenvolvimento de uma agricultura com lucros para os produtores.

Lisângela da Silva informou que além de tubérculos (mandioca, batata-doce, batata-rena e inhame), a cadeia de produção inclui feijão, arroz, massango, massambala e frutas. Numa primeira fase, os produtos vão servir para o consumo das próprias famílias produtoras, mas a posterior, altura prevista para a expansão e crescimento do projecto, a empresa Yetwene vai ser o principal cliente em termos de aquisição da mercadoria, declarou Lisângela da Silva.

Os responsáveis do projecto acreditam que a julgar pelo interesse demonstrado pelos beneficiários do campo agrícola, aliado aos investimentos que foram feitos, espera-se que os níveis de produção sejam satisfatórios para o abastecimento à mina do Yetwene, cuja iniciativa vai ajudar na redução de custos na aquisição de bens alimentares a partir de outros mercados do país.

“O acordo com as cinco associações produtoras, compreende ainda, a empresa facilitar o escoamento da produção para outros mercados de consumo, com vista a contribuir no rendimento da actividade. Cada uma das agremiações agrícolas, é liderada por um soba das comunidades que estão ao longo da zona em que a mina do Yetwene opera, esclareceu a responsável pela área de sustentabilidade”, explicou.

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