Carolina Cerqueira: liderar Assembleia Nacional “é um orgulho”
A Assembleia Nacional (AN) escreveu uma página de ouro na sua história, ao eleger para a sua presidência uma mulher, o que constitui um passo nos alicerces da igualdade e da justiça, defende a nova presidente do hemiciclo, Carolina Cerqueira.
A antiga ministra de Estado para a Área Social foi eleita durante a Reunião Constitutiva da V Legislatura da Assembleia Nacional (2022-2027).
Carolina Cerqueira frisou que a sua eleição como presidente da AN constitui uma honra, orgulho e responsabilidade, tendo em conta os inúmeros e complexos desafios que se colocam a quem preside a um órgão tão plural na sua composição.
A nova presidente da AN referiu ter assumido tamanha responsabilidade convicta de que não estará só nessa empreitada, pois poderá contar com o inestimável apoio dos vice-presidentes e, sobretudo, de todos os deputados que integram a instituição.
Para Carolina Cerqueira, o facto de liderar a “Casa das Leis” não a torna especial, mas constitui uma referência e uma forte mensagem a todas as mulheres, em particular as jovens, que não devem deixar de sonhar em fazer ouvir as suas vozes e conquistar, com dignidade, o direito de tomar decisões ao mais alto nível capazes de melhorar a vida do povo.
Carolina Cerqueira disse estar convicta de que a sua eleição a este cargo situa-se no longo caminho histórico percorrido pelas mulheres angolanas na luta pela sua emancipação, inscrita no secular processo de libertação do povo angolano.
Apelou, neste sentido, às senhoras deputadas eleitas no sentido de fazerem a diferença no hemiciclo.
“Ajudemos a erguer um mundo mais inclusivo, em que o coração de mãe, que toda a mulher aporta, seja capaz de embalar o mundo numa melodia de paz e concórdia, para levar esperança onde há desespero e fé, onde persiste o medo”, expressou.
A nova líder da Assembleia Nacional saudou o povo angolano pela escolha de forma ordeira e exemplar dos seus representantes no Parlamento, o que considerou ser demonstração de enorme maturidade cívica e politica do país e na diáspora.
“Todos estamos convictos das responsabilidades perante a Nação, com vista a contribuirmos para a construção de um presente melhor, um futuro mais próspero e seguro que nos orgulhe a todos, independentemente das nossas opções políticas e religiosas, origens sociais, étnicas, raciais ou do género”, salientou.